13 março 2011
Ela
Ela resistiu. Ela gostava dele mas não se queria dar. Mas ela... Ela apaixonou-se. Ela apaixonou-se pelas suas palavras. Eram meigas e atenciosas. Eram frequentes, as palavras. Ela soube que estava apaixonada numa noite já de verão. Estava quente e estavam sozinhos numa cama. Ela olhava para ele e nem o via. É míope, dê-se o desconto. E foi ali que ela soube que estava apaixonada por aquele vulto. Vulto que falava sem parar apoiado por um cotovelo e com uma das mãos no cabelo dela. Falava-lhe de como ela era especial. Como era bonita. Falava-lhe de futuro a dois. Ela apenas ouvia, calada. Ele achava que ela não prestava qualquer atenção. Mas foi nesse momento de silêncio dela que soube... Ela estava apaixonada.
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