23 fevereiro 2011

Senhoras do meu ginásio, sim, bem sei que não temos 8 anos, e eu também acho excessivo sermos todas brasileiras, mas... tenho que dizer, por favor, não passeiem esses pipis peludos à minha frente! Sinto-me como a entrar num livro de nu francês dos anos 80, e não é bom... nada bom.

22 fevereiro 2011

Quem é que no seu perfeito juízo chama a alguém no FB "miminhu"?! É que não há cu para casais peganhentos. Lamento mas sofro de vergonha alheia.

21 fevereiro 2011

A minha vida está a roçar o tédio. Incrivelmente parada. Porra.

Dina, Dina, ganha tino

Dina, porra tu dás-me vontade de nunca gostar de mulheres. Uma coisa é ser masculina, outra é ser-se isso (isso, única palavra que me ocorreu para caracterizar)

Temos que falar

Temos que falar foi isto que ouvi há mais de um ano do meu, na altura, ainda namorado. Já se sabe o que vem depois disso, já se sabe que não vem nada de bom. Depois de se ouvir aquela frase já se sabe que o que vem de ali não é certamente um pedido de casamento nem nada que se pareça. Já se sabe que aquele suspense que se cria é para lhes ser mais fácil rebentarem com o nosso pobre coraçãozinho apaixonado. Era e foi. Tinha então que me “falar” que as coisas não estavam a resultar. Acrescentou que tinha dúvidas, que preferia dar um tempo (hã, hã). Ah e tal, não és tu sou eu. Pois. Acabou por confessar (obrigadinho) que havia uma loira metida na conversa. Daquelas pouco inocentes posso eu acrescentar, daquelas que guarda backup de homem não vá precisar. Ele era um backup, nada mais. Um dia ela precisou de utiliza-lo e não se rogou a faze-lo. Sem qualquer tipo de solidariedade feminina, zero. Acabamos. Chorei absurdos, sofri absurdos, achei que nunca ia conseguir ultrapassar e que a minha vida estava acabada e que eu era um fracasso. Enfim, enfiei, qual carmelita descalça dentro de casa, enclausurada. Não fosse ter que trabalhar e não sei, não sei. Ele passeou-se com ela e ela com ele, até que ele deixou de fazer falta.
Sei dizer agora que me custou bastante, foi penoso e doloroso mas eu ultrapassei. Ele não mais teve uma relação séria e comigo a mesma coisa. Agora acha que eu sou espectacular, tal e qual a última Coca-Cola do deserto, não há ninguém como eu. É que sou interessante, é que eu sou bonita, é que eu, vejam lá, tenho imensas qualidades. Pois. Muito obrigado. Agradecida mas agora é capaz de já não dar. Ora que há carinho, sim há, ora que há estima, mas mais não há. Além de que acho triste e decadente voltar-se para uma pessoa de quem se separou (talvez hajam excepções, talvez, mas esta não é uma delas). Parece que, coitadinhos, percorremos o mundo e não vimos mais ninguém, então toca de ir ter com os ex's, não vá estarmos condenados a ser solteirinhos.
Agora é a minha vez de dizer, temos que falar. Temos, tenho que te dizer, beijinho beijinho, muita saudadinha e até qualquer dia, que eu para ti não volto.


Sobre ela tenho a dizer que não lhe desejo nada de bom, foi uma cabra, foi uma cabra loira e havia de ter uma reacção alérgica, daquelas fortes, bem fortes a próxima vez que fosse retocar aquela raiz.

15 fevereiro 2011

alugar ou comprar?

Pois é, a velha questão, cada vez que digo que quero comprar dizem sempre, "não seria melhor alugar?", respondo sempre da mesma maneira. Sim seria, mas (o belo do MAS) sozinha é incomportável Digam-me onde arranjo alugueres a 300 e pouco mês? Coisa decente que não quero ir morar para um bunker atrás do sol posto, alugado por alguma família manhosa. Digam-me onde é que existem alugueres de casas decentes em Lisboa ou arredores. Pronto, vamos elevar a fasquia. 400 Euros? Não? Pois, quem souber, agarre, agarre bem mesmo que não precise, porque é um achado. E comprar uma casa até 100 mil dá valores de 300 euros por mês, se falarmos em 35/40 anos de empréstimo A conversa continua "...pois, sozinha é difícil sim, então e dividires com uma amiga?", sorrio, sorrio sempre, penso nas minhas amigas e penso sempre com qual delas quero deixar de falar. Sim, era por certo isso que ia acontecer. Se já é tão difícil morar com quem se ama, com quem se gosta, vá sejamos sinceros com quem se faz sexo, então imaginem com quem não temos sexo (não tenham ideias, essas cenas de amigas que moram juntas e se enrolam só nos filmes americanos, amigas como as que eu tenho cafuné, beijinho carinhoso e está bom). Penso sempre, se já discutimos com quem temos sexo imaginem com quem não temos. Imagino situações ela pensa, "este sacana não levou o lixo (outra vez!), aiiiii mas ontem deu-me uma grande noite..." ou pensa "este gajo não faz nada, está sempre alapado no sofá, tudo eu, tudo eu... bem... Mas dá-me orgasmos, daqueles como devem de ser..." e outros dentro do género.
Para mim viver com amigas não dava, pardon, mas não. Até tenho uma amiga com quem podia dividir uma bela casita em Lisboa, mas ela não mexe uma palha, é tão fofinha quietinha, adoro-a realmente, mas ia andar sempre em alto stress com ela. Ela é daquelas fofinhas fofinhas que a mãe faz tudo, e quero dizer tudinho, acho que ela nem chega a ter sede. Não. A mãe sente e prevê que ela vai ter sede e traz-lhe aguinha É fofinho, é? Mas é ela lá na casa dela e eu na minha. Estou desconfiada que havia massacre ao primeiro pelo púbico deixado na banheira ou à primeira cuspidela de pasta de dentes no lavatório. Por isso digo sempre, quero comprar, quero comprar a minha casa, não tem de ser a casa da minha vida, não será, será a primeira casa. E no dia que eu estiver à rasca (se alguma vez acontecer) volto para a casa da minha madre, se não tiver mesmo (m e s m o) outra opção e alugo. Ainda lucro.

R.I.P. to all the virginities lost yesterday.


chat

Conseguimos sentir que uma pessoa nos é completamente indiferente quando aparece online e nós, nada, nem uma palpitaçãozita, nem porra nenhuma, ele ali está com a luz verde e nós tá quieto. Quando já não se fica com o coração na boca, quando já não se espera que ele diga um mísero olá ou um triste buh, quando não se espera nada, quando não temos vontade de meter conversa, é nesse dia que sabemos que aquela pessoa já não mexe connosco. Já me aconteceu. Já mesmo, sei o que é ficar ali, a olhar ver se "ele" entra, tal e qual uma parva sem nada para fazer, e depois ele entra e abro a janela. Abro e fico a olhar para uma janela aberta como quem olha para algo de extrema importância, algo vital. E esperas, esperas que ele tenha a dignidade de meter conversa contigo, afinal, existia um passado, uma ligação. E pronto, lá vês que fulano de tal está a escreve, e lá vem, ao fim de 10m um Olá. Parece que ele está a dizer muito, mas não, é apenas um Olá, um Olá educado, de quem não quer saber se estás a cortar os pulsinhos ou não, não quer saber de ti, só te quer dizer, Olá estou aqui, porque fica bem. E depois vem a ânsia de escrever algo de volta e esperar (mais 12/14m) por uma resposta manhosa. Enfim, tolices de quem gosta. Eu já passei por isso. Mas não sou a única. E sabemos que essa pessoa nos é indiferente quando entra e nós não sentimos nada, mesmo nada.

gosto de ti

Hoje, em conversa com um amigo, sobre este magnifico dia que é do dos namorados, perguntava-lhe, eu sabendo que ele tem namorada, "então e jantarzinho?", ele lá me respondeu que os dois não estavam lá essas coisas, que a relação não estava espectacular, muito por a melhor amiga dele ser também sua ex, e uma ex de uma relação de anos e anos... Pois, eu bem vistas as coisas entendo a namorada, sim entendo, mas conheço-o a ele e à ex namorada, e ali não há chama nenhuma, aquilo junto não acende um único fósforo, não faz faísca, nada, ela é passado dele e ele é passado dela, dão se bem, ficou a amizade, mas é só isso. Eu entendo. Entendo o que é olhar para o nosso passado e ver uma pessoa que já amamos de forma completamente indiferente, é um amigo, se é que resta amizade, eu tento pensar que sim, mas não posso dizer com certezas que sou amiga de uma pessoa com quem não saio há meses, convenhamos. Comigo, posso dizer, que é um carinho. Nada mais. Mas voltando ao meu amigo, chamemos-lhe J, estávamos nós numa conversa sobre porque é que estávamos em casa num dia destes, ele disse e eu tive que responder, "não tenho com quem jantar." E não tenho, é verdade. Ele e eu lá trocamos mais algumas palavras e ele disse que tinha algumas saudades de quando era solteiro e eu respondi, prontamente, que já estou farta. E estou. Foi o que lhe disse, não é hoje, basicamente estou bem a borrifar-me para o dia dos namorados, não me interessa, aliás, como qualquer namorada interesseira, só gostava deste dia porque costumava ser sinónimo de jantares catitas e fins-de-semana fofinhos. Só isso. Mas não é o dia dos namorados que me incomoda, não, sinceramente. O que mais me incomoda mesmo são os outros dias todos do ano. Isso é que custa, e custa-me cada vez mais.
Não, não estou sozinha vai fazer 32 anos, não até porque nasci nos anos 80, mas estou sozinha há tempo suficiente para saber dizer que sinto falta de alguém na minha vida. Sinto falta de acordar com alguém ao lado, sentir o peso de um braço, fazer conchinha no sofá, sinto falta de estar desconfortável com membros para aqui e para além e de mentir, dizendo que estou óptima naquela posição "sim, estou confortável" (mentira!!), isso tudo para ficar com o pescoço dorido ou com o braço dormente, mas feliz enroscada em alguém. Sinto falta. Sinto mais falta ainda de um gosto de ti sentido, não é aquele gosto-de-ti-porque-acho-que-és-boa-e-gosto-das-tuas-mamas-e-quero-levar-te-para-a-cama-e-fazer-altas-cenas-contigo, não, eu quero um gosto de ti mesmo, um gosto mesmo, tonto e romântico, com aquele ar de parvo que uma pessoa só consegue atingir quando já está apaixonadita. Confesso que já estou a puxar para o cansada quando se fala de paixões, mas não quero desistir, mas se pensar bem na minha vida (e não me venham com cenas que é curta, que sou nova, é a que tenho, porra, é a única que tenho!) nada me leva a crer que o amor exista mesmo. Não. Há sempre um mas. E eu estou cada vez com menos paciência para andar metida em grandes carnavais. Quero só uma coisa verdadeira, sentir que tenho alguém na minha vida que me quer de forma igual. Estou cansada de desculpas. Estou cansada de investir e não ver nada em retorno. Só quero alguém que não mude todos os dias, que só saiba se gosta ou não quando acorda. Que não entre em crises existenciais a cada 15 minutos e ponha em causa tudo o que existe, assim, assim não quero. Que não diga não és tu sou eu, e saí dali directamente para os braços de outra, mas que também não diga, a culpa foi tua, se não funcionou foi muito por tua causa. Para ser assim, então não, então mais vale sozinha.

14 fevereiro 2011

Hoje é dia do amorzinho... ó meu deus, salve-se quem puder, que não tarda nada anda por aí toda a gente de corações de peluche com membros.

06 fevereiro 2011

Ponto final

E pronto. Acabou. Havia de ser um dia, e foi. Foi hoje.
Acho uma graça... agora que não dava jeito nenhum, queres entrar novamente na minha vida? Que raio, mas porque é que as coisas são assim tão complicadas? Eu não sei. Mas são. Mas agora, agora, não dá jeito nenhum.

plus

Agora, filhinho, já vens tarde.

05 fevereiro 2011

02:07

Perco-me em pensamentos. Já passa das 2h da manhã. E tu, tá quieto. Não estás por casa. Andas por aqui e por ali, sei lá eu onde. Acho graça. Muita graça, principalmente por me teres dito que hoje não dava para falarmos, aquela tal conversa que eu anseio há dias. Não dava. Não podias, tinhas trabalho que te ia ocupar muito tempo. Perguntei, "nem uma horita?" no meu desespero irritante de estar contigo. Ainda para mais hoje fazemos oito meses. OITO. E para ti não deu. Não dava. Graça acho que para quem estava tão cheio de trabalho, sair pelo que entendi já há umas boas 3 horas, é pouco dignificante para a minha pessoa. Pessoa essa que só te pediu uma hora, e tu não deste.
E pronto, é assim. O telefone não toca, e podia. Desta vez podia. Não toca porque não queres. É como tu sempre dizes quando falas de ti, tu tens a mania de não fazer aquilo que não queres fazer.

Amor por onde andas



Confesso que tenho aquele desejo interno de ser correspondida. De sentir algo mútuo. Tenho. Já sei que isso é ser romântica e bla bla bla, e que provavelmente não me irá acontecer na vida, muito menos se procurar. Está certo, já sei. Mas tenho esperança. E ter esperança não quer dizer que ande a fazer muito para isso acontecer (tendo em conta a minha situação actual). Epá mas quero! Quero amar e ser amada, quero tudo o que tenho direito. Quero amor, e mimo, quero viagens e dormir junto, sexo do bom, daquele que vale mesmo a pena. Mãozinhas dadas, daqui para ali, passeando e tal e coiso. Sorrisos. Gosto de ti para cá, adoro-te para lá. Quero que haja um nós, e não um tu e eu. Quero ceninhas fofas e foleiras como o amor pede. Quero! Mas não sei o que se passa agora, nos dias que correm, que amor é coisa que as pessoas já não anseiam. Não sei, mas toda a gente desistiu de procurar, ou acha que não existe. Se acha foleiro e sem sentido, mas sempre que falo, deste modo romântico e com ar de tola do amor, olham-me, com frequência (não toda a gente, que nem todos foram apanhados por esse bicho mete-nojo-anti-amor, aleluia) com uma cara (mais o menos a que faço quando me falam que alguém vai casar... ar de pânico, de choque, ar de mas-que-raio-porque-é-que-se-meteu-nisso?!)
É estranho, é. É estranho ver que as pessoas novas (e outras que acham que são novas, mas que estão a ficar para o muito maduras) estão cada vez mais descrentes no amor. Ora eu não entendo. Tanto não entendo que quero muito. Quero amar, e ser amada. Quero. Ó lá se quero!

O rapaz do pijama às riscas


E lá vou eu chorar baba e ranho. Até tenho andado para aí virada e tudo. Domingo dá "O rapaz do pijama às riscas" filmezinho que muito me emocionou.

04 fevereiro 2011

Hoje é

Hoje é daqueles dias... aqueles dias irritantes que tens muito para fazer, muita coisa para pensar. Como hoje não estava virada para grandes resoluções resolvi não fazer nada. Ora bem tenho 2 jantares e 2 saídas, pensei mas como não sabia onde ir, pumbas! não fui a lado nenhum. E tenho dito.
Hoje é dia 4. E então? O que é que isso diz de mim? Muito pouco, muito pouco.

Converseta

Numa conversa tola e sem importância com um amigo.

"... pois era para ir ter com ele. Era para falar com ele hoje, era."
"ah, o teu boy?" -dizia ele
"Se fosse MEU, não havia nada para falar." - respondi.

E é a mais pura das verdades.
http://www.youtube.com/watch?v=DJ3g7gk15Tk



So give me more L-O-V-E, love
Love is a walk down Main street
Love is an apple that is so sweet

03 fevereiro 2011

as coisas estão prestes a ficar... intensas.



Vi. Vi e adorei.
Fui de forma céptica, a achar que devia ir, primeiro pela actriz, que adoro, segundo porque tinha pedinchado o bilhete (e eu adoro pedinchar). Conseguido o bilhete para a antestreia, fui, mas fui sem ter sequer noção de como o filme ia mexer comigo. Magnifica interpretação daquela que é, para mim, a mais bela actriz da actualidade, Natalie Portman. Oh meu Deus! Que interpretação.
Para quem como eu já está fartinho de comédias românticas, ceninhas de amor e coisas com adolescentes que afinal têm 478 anos. Este é um filme a não perder. Para quem, como eu, consegue ver as pequenas e deliciosas coisas que vão aparecendo de forma subtil ao longo do filme, este é um filme carregadinho de pequenos toques. Na minha cabeça está o reflexo do vidro do Metro.
É lindo e desconcertante ver este filme. Faz-nos pensar no que é a perfeição, a mim fez-me pensar, até demasiado. Sem querer avançar muito quero apenas dizer que vale muito a pena.
É negro... Muito negro, como o cisne.

Decisão


Hoje escrevi. Apaguei. Escrevi e apaguei. Penso a toda a hora porque é que as coisas entre nós têm de ser tão difíceis. Pergunto-me porquê. Pergunto mais, pergunto porque é que te adoro? Porquê? O que é que tens que me prende tanto a ti? Pergunto-me o que fazer, o que te dizer... e não sei responder. Já não sei nada, quase nada. Tenho duas opções, afasto-me de ti ou fico. Ficar traz-me sofrimento. Traz. Quero alguém que me ame de forma igual. Quero alguém que me ame. Bastava que também me amasses... Ponto. Se decidir afastar-me vou sofrer. E vou sofrer tanto, tanto tanto que nem sequer consigo quantificar. De qualquer das maneiras fico sempre a perder. Saio sempre a perder.

why?



This song is reflecting me.

16h59

Quando deixamos de acreditar, desistimos. Isso é certo.
Perfeita imperfeição.

02 fevereiro 2011

Diria que não me apetece dizer nada.

16h09

Porque raio estou eu a pensar no Natal? É Fevereiro! Porque raio me lamento ser a um domingo quando é daqui a 10 meses? Sou realmente muito ansiosa, concluo.
Gosto do tipo. Adoro-o.
Há coisas que não se explicam. Sentem-se.

Sou o que sou


Sou péssima a esconder o que sinto, sou péssima. Sofro e choro e grito e babo e mostro.
Oh meu deus, se mostro. Mostro a todos os que olham, a todos os que ouvem.
Queria ser séria. Queria ser mais responsável, muito mais racional. Mas não, invés disso
sou mole, dengosa e querida. E julgo que isso não me vai trazer nada de bom. Curioso.

00h55

Hoje acordei, acordei e tossi. Pensei em ti, logo. Sei que nada não me vais dar nada. Sei. Sinto. Tossi, uma e outra vez. Estou doente de amor, sei que sim.