21 fevereiro 2012

Battle in wonderworld

Dentro de mim, ainda bem que sou large, há uma pequena infanta. É complicado tentar explicar aquilo que sinto com o facto de estar quase quase a encher de beijinhos o Pateta. Sim, vou à Disney pela primeira vez na vida. Foi preciso esperar um quarto de século inteirinho para poder comprar uma viagem em low cost e enfiar os meus pézinhos de bacorinho naquele que é, para mim, o maior sinónimo de diversão e fantasia do mundo. 

Sinceramente, e colocando as coisas em perspectiva, não sei se iria ser tão feliz como se tivesse ido, como me foi prometido, quando passasse da 4 classe para o 5 ano, com apenas 10 anos. A verdade é que muitas das promessas não são para cumprir, agora sei bem disso. E tenho a certeza que o meu querido avô quando me disse isso acreditava mesmo que naqueles anos que ainda faltavam me ia poder proporcionar tal viagem. Ele deve ter-me dito aquilo talvez duas ou três vezes, e eu nunca me esqueci, e o facto de nunca ter ido só me fez ter mais vontade. O meu querido avô enquanto por cá andar, e espero que seja muito tempo, vai levar com a lembrança da promessa e sorrir. 

Nada impede, os sonhos são para realizar. Não fui com 10 anos, vou com 25, quase 26. E não faz mal, foi um tirinho de lá para cá. Vou com outra consciência, vou numa altura da minha vida em que divertir-me, apenas e simplesmente, não faz parte das tarefas básicas do dia. É mais um luxo que uma necessidade, infelizmente. 

Vou sentir que faço parte da mobília, como na Bela, ou ficar convencida que devia morar no palácio da Cinderela. Vou chegar cheia de certezas que o meu cabelo deve ter a mesma cor da Ariel (e já teve). Vou convencer-me que sou a Alice, umas das favoritas, independente (única que me lembro que não precisou de príncipe algum), destemida, curiosa e que vive no meio da insanidade (e das drogas, há que frisar), e mesmo assim, ou talvez por isso mesmo, sempre tão feliz e sonhadora. Sim, eu serei a Alice, pelo menos lá. Pelo menos na Disney.


Vou ser tão feliz.

14 fevereiro 2012

Valentine, valentine

Bem, e vou almoçar, ver se me esbarro com o puto gordo, also know as cupido.
Quem sabe não o encontro na fila das sopas...

07 fevereiro 2012

mais uma constatação sobre o valentine day

E o frio que está? Bom bom é ficar em casa a fazer o amor. Ou, em alternativa, de pijama, enrolada numas mantas, a ver séries de seguida enquanto bebo chá e como chocolates. É quase a mesma coisa. Isso sim é um belo programa. Agora jantares de encalhados... lame.

Valentines-less-ness


Aproxima-se mais um vez o dia dos namorados, e mais uma vez começam as questões sobre o que é que eu vou fazer nesse dia... Se tenho planos, perguntam alguns amigos, não vá eu ter um flirt daqueles que ainda não me ouviram falar, recorrente em mim nos inícios de "viagens". Outros assumem que estou sozinha e querem marcar jantares. A sério, começo a ficar irritada com essa mania que temos de ter alguém no dia dos namorados. Não temos, nem sequer é um dia mais importante que todos os outros. É certo que se houvesse alguém haveria uma mensagem mais picante, um banho a dois (houvesse casa), qualquer coisa simples e bonita que marcasse o dia mas que não o diferenciasse em termos de relação. Seria mais um dia de amor, só isso. Depois a minha recusa, ou a minha enorme explicação (isto foi um resumo) de como acho isso triste e ridículo, jantares entre amigos num dia que é suposto ser para comemorar o amor, acaba sempre por ser mal interpretado, quando é de facto tão simples.

Sinceramente não compreendo o porquê de quererem organizar jantares e saídas entre amigos, e brindar ao facto de sermos solteiros, sair de casa e mostrar que afinal até temos alguém com quem jantar nesse dia, como se tivéssemos que provar alguma coisa a alguém, quando de facto estamos sozinhos no que toca ao amor. Eu estou pelo menos. E de facto não estou nada ralada com isso.

In your face

Amigos são aqueles que perguntam como estás, e esperam para ouvir a resposta.

03 fevereiro 2012

Pequeno portátil

Há momentos em que agradeço o sobreaquecimento do meu portátil. É como ter uma botija de água quente nas pernas. Bom, bom.

Vida nova, layout novo!*

* sim, não faz qualquer sentido, era só para notarem que o blog mudou de aparência.

kiss kiss bang bang,
da vossa Miss B.

02 fevereiro 2012

ódios de estimação // música

Sou só eu que acho a Mafalda Veiga e João Pedro Pais lame? Não os posso ouvir. Não me venham com a beleza das letras, sabem lá o que é bom, quem os ouve não merece nenhum tipo de crédito meu. A tipa dos The Gift, está quase quase a marchar na mesma direcção. O que é aquilo?! Aquela voz de camionista pensa que consegue cantar amor? Não me parece.