30 dezembro 2011

Ele há momentos

em que eu gostava que isto fosse anónimo à séria! A verdade está bem longe disso, tendo em conta que mais de 50% dos meus leitores conseguem por um rosto nas coisas que vêem aqui escritas. Enfim, é um desabafo como tantos outros.

29 dezembro 2011

lembranças húmidas

Entornei imenso chá no sofá, que rapidamente apanhou, quentinho quentinho, nas minhas pernas. Tive lembranças. Pois, isso.

28 dezembro 2011

Liking is like sucking

Eu divirto-me na net, é verdade. É ver-me feita doida a rir sem parar a olhar para um ecrã. Enfim, vi isto e tinha que colocar, tendo em conta que em tempos o tinha dito aqui.

Nunca é demais reforçar que esse tipo de comportamento é zero.


27 dezembro 2011

Quem sou eu?

Inventam nomes para denominar vícios diversos, como os gulosos que gostam de mamar (por assim dizer) chocolates como se não houvesse amanhã. Chamam-lhes chocólatras, para dizer que coitadinhos não são gulosos, são doentes. E para enchidos e tudo o que é essas coisas boas? Também quero ter uma denominação. Sim, eu tenho um problema, não posso ver uma embalagem de presuntinho fatiado que não descanso enquanto não lhe dou fim. Sou doente.

Sou só eu?

Ou o anúncio da Coca-Cola ganha muito mais com outra música qualquer?

O natal não é paz e sossego

Anda por aí tudo num reboliço, a achar que o fim de semana de natal foi a melhor coisa dos últimos tempos, e a tirar a torto e a direito fotos manhosas dos presentes, como diz e bem a Clara. Enquanto isso eu tenho achado que o fim de semana não rendeu, quem entrei esta semana mais cansada do que nunca, que não arrumei o que devia, que não li nem sequer uma única página do meu livro, sestas? Nem vê-las. Não vi as séries do costume, não pastei no sofá. Em suma não descansei nadinha, não carreguei as minhas baterias, ando aqui mole mole que só eu. E pronto, por acréscimo o meu primeiro pensamento do dia é "logo deito-me cedo".

Ah, e o próximo, além do pouco descanso, há que acrescentar ressacas. Enfim, está mais que visto, se fosse anã tinha que me chamar Grumpy.

E sim

E sim, fala-se de sexo. Não que eu tenha muito para contar neste momento, mas isso irá mudar em breve. Espero.

E é assim

É preciso uma pessoa andar por aqui 2 inteiros anos para encontrar colegas de trabalho com quem conseguimos falar de tudo. Sim, eu sou a tipa mais esquisita do mundo no que toca a falar da minha vida com colegas de trabalho, e sempre invejei amigos que conseguem encontrar nos colegas de trabalho alguém com quem podem desabafar. Vá quando a relações sou mais reticente, continuo na minha, se a coisa dá para o torto como é que é? Onde está o afastamento? "Eu nunca mais te falo! A não ser quando tivermos de discutir aquele projecto importante."

Quanto a ter amigos, ou colegas com quem nos apetece falar de nós, sabe muito bem, muito bem mesmo.

26 dezembro 2011

Update natalício


Espantosamente, e contra todas as expectativas criadas por mim, este meu natal conteve mais sorrisos e risos do que foi anunciado. Continuou a ser uma mesa pobrezinha que só ela, sem queijinhos e sem enchidos, carregada de doces fritos (sim, se não tem coisas que eu gosto automaticamente passa a ser fraca).

Recebi prendas óptimas, e tive que levar com as cena do costume do, são só lembranças, e a minha tia referiu mais do que uma vez, enquanto distribuía-mos as prendas, que para o ano não há prendas se ela não tiver subsidio. Que graça que eu achava cada vez que ela dizia aquilo, para aí à terceira levou com a respostinha em mim entalada, "Que graça tia, a minha mãe e o meu pai nunca tiveram subsídios, houve sempre natal, houve sempre um presentinho para os filhos... Para a família.", acho que ela não compreendeu, ou fingiu que não entendeu. Uma tia cinquentona, com um marido também cinquentão, ganham muito acima da média dos portugueses e sem filhos. Enfim, é preciso ter lata, anunciar a pobreza é triste. É uma atitude muito zero.

Recebi coisas boas boas, e vi tanta alegria nos olhos das pessoas a quem dei coisas. A sério, se há coisa que me faz feliz é dar prendas, fazer surpresas, ver as caras das pessoas. Sou daquelas tipas que fica nervosa quando dá uma prenda. E acho isso tão fofinho em mim.

Enfim, para o ano há mais... ou então não.


Barba e pelos faciais em geral

Pronto, um tipo com barba está mais perto de tocar o meu ideal que um de barba desfeita. E
é só isso.

23 dezembro 2011

cortes

Eu realmente não nasci para usar cabelo comprido, vai daí e farta que estava das minhas melenas fui cortar. Estava feliz, feliz, até que tive a ideia peregrina de pedir que me cortasse também a franja.
Ponto de situação: estou parola.

Já andei com a minha tesourinha do papel, tentar remediar a coisa, mas está dificil.

14 dezembro 2011

Update

Enquanto crio oiço música da Disney nos cascos, vulgo phones, tigresse. Porque sou uma tipa fashion com um q/b de parolice.

Medicação

Clara, estou a precisar de remédios disfarçados em patê ou dentro de uma salsicha, como fazem nos animais. Grata.

13 dezembro 2011

Repetindo

Hoje sinto-me uma pequena nódoa negra andante. Mas uma nódoa negra das albinas.

Lucy in the sky with diamonds

A dor que eu sinto na cabeça é um misto de dormência e leveza, e ao mesmo tempo de um peso infernal, com se andasse com o chapéu da Carmem Miranda, aquele enorme tipo fruteira, o dia inteirinho, ou se quiserem um exemplo mais português (apesar dela ser portuguesa), é como se tivesse andado com um tabuleiro, daqueles de tomar, todo o dia. Insuportável. Isto já não vai lá com Ibuprofeno nem 600, nem sequer 1000. Chegou, portanto, a altura (e a desculpa) para me drogar, assim à séria.

Sabemos

Sabemos que é definitivo quando apagamos um número de telefone de uma pessoa. Se já não faz falta que não esteja no cartão a ocupar memória. Depois, com calma, apagam-se as nossas memórias. Assim ganha-se espaço para novos números e novas memórias.

12 dezembro 2011

Andreia Rodrigues, a agora menina Thiumph


Só para dizer que esta menina evoluiu bastante, essa Andreia Rodrigues, apesar de imenso photoshop (vamos reforçar o imenso), as imagens desta campanha até me agradam, e sei que os homens então devem adorar. Quanto à cara, eu cá continuo a acha-la assim para o feíta, tipo cara de chihuahua, que curiosamente era o bar onde trabalhava antes de ser famosa. Bar onde dizia que era RP, mas a ver vamos, eu conhecia o bar, um pequeno antro em Massamá, isso do RP era um nome bonito para dizer que servia copos baratos, a malta, na sua maioria, manhosa. Sim, eu ia lá... Sei o que estou a dizer, e ninguém precisa de RP num bar que, numa noite boa, leva 30 gajos...

Mentir é feio Dona Andreia.

09 dezembro 2011

Constatação do dia

Tenho que segurar as pontas nas pontes.

Vícios

Um dos meus grandes vícios foi, e sempre será, a música. E quanto a música sou do mais ecléctica que pode haver, o único critério necessário para passar a tocar frequentemente é eu gostar da sonoridade, ou da voz, ou do ritmo, ou ser esquisito o suficiente para me fazer sorrir. Logo, basicamente, qualquer coisinha é bem-vinda. Isto tudo para dizer que quando me perguntam o que gosto de ouvir costumo dizer que sou uma menina do rock, assim generalizando, e porque deve ser o estilo que mais ouço falando de quantidade, mas a verdade está longe disso. Quem me conhece deve achar que sou uma esquizofrénica musical, e eu não os condeno.

Agora, assim há coisa de dias, ando completamente viciada num álbum, o da nossa portuguesa, que bem podia não ser, para ela era tão melhor, Luisa Sobral com "The cherry on my cake". E recomendo tanto meus meninos, tanto tanto. Não sei se é do momento na minha vida, pode ser, desde já aviso, mas há muito que um álbum não fazia tanto sentido nos meus dias. E não venham com a do "ahhh és tão melancólica." porque é bem mais do que isso, estas músicas fazem-me sentir como num conto de fadas, qual alice no país das maravilhas com a sua saia rodada, às voltinhas feita parva.

Já agora, enquanto escrevo oiço esta, "Clementine". E que bonita que ela é.


E a arpa da "You won't take long"? E a letra dela, a sonoridade, adoro. E a outra, e a outra... enfim, recomendo.






08 dezembro 2011

Fona-se


Sim, fona-se, para não dizer o corriqueiro fod*-se. Sou, provavelmente, a tipa do planeta com os jantares de natal mais tristes da história, mas como se isso não bastasse ainda me acabaram de avisar, ou seja a notícia é fresquinha, fresquinha, que este ano não há alegria. Não há.

Tudo isso porque morreu, já não me lembro bem quando, mas sei lá em Março? Não sei, o pai da minha tia. Ora bem, eu lamento imenso, não queiram achar que quero fazer um grande festim que lhe magoe de alguma forma os sentimentos de luto que ela ainda bem, mas sem alegria? É só um jantarzinho, já avisaram.

Sim, se já era um suplício como era antes, nem quero imaginar agora.