30 dezembro 2011
Ele há momentos
em que eu gostava que isto fosse anónimo à séria! A verdade está bem longe disso, tendo em conta que mais de 50% dos meus leitores conseguem por um rosto nas coisas que vêem aqui escritas. Enfim, é um desabafo como tantos outros.
29 dezembro 2011
lembranças húmidas
Entornei imenso chá no sofá, que rapidamente apanhou, quentinho quentinho, nas minhas pernas. Tive lembranças. Pois, isso.
28 dezembro 2011
Liking is like sucking
Eu divirto-me na net, é verdade. É ver-me feita doida a rir sem parar a olhar para um ecrã. Enfim, vi isto e tinha que colocar, tendo em conta que em tempos o tinha dito aqui.
Nunca é demais reforçar que esse tipo de comportamento é zero.
Nunca é demais reforçar que esse tipo de comportamento é zero.
27 dezembro 2011
Quem sou eu?
Inventam nomes para denominar vícios diversos, como os gulosos que gostam de mamar (por assim dizer) chocolates como se não houvesse amanhã. Chamam-lhes chocólatras, para dizer que coitadinhos não são gulosos, são doentes. E para enchidos e tudo o que é essas coisas boas? Também quero ter uma denominação. Sim, eu tenho um problema, não posso ver uma embalagem de presuntinho fatiado que não descanso enquanto não lhe dou fim. Sou doente.
O natal não é paz e sossego
Anda por aí tudo num reboliço, a achar que o fim de semana de natal foi a melhor coisa dos últimos tempos, e a tirar a torto e a direito fotos manhosas dos presentes, como diz e bem a Clara. Enquanto isso eu tenho achado que o fim de semana não rendeu, quem entrei esta semana mais cansada do que nunca, que não arrumei o que devia, que não li nem sequer uma única página do meu livro, sestas? Nem vê-las. Não vi as séries do costume, não pastei no sofá. Em suma não descansei nadinha, não carreguei as minhas baterias, ando aqui mole mole que só eu. E pronto, por acréscimo o meu primeiro pensamento do dia é "logo deito-me cedo".
Ah, e o próximo, além do pouco descanso, há que acrescentar ressacas. Enfim, está mais que visto, se fosse anã tinha que me chamar Grumpy.
Ah, e o próximo, além do pouco descanso, há que acrescentar ressacas. Enfim, está mais que visto, se fosse anã tinha que me chamar Grumpy.
E sim
E sim, fala-se de sexo. Não que eu tenha muito para contar neste momento, mas isso irá mudar em breve. Espero.
E é assim
É preciso uma pessoa andar por aqui 2 inteiros anos para encontrar colegas de trabalho com quem conseguimos falar de tudo. Sim, eu sou a tipa mais esquisita do mundo no que toca a falar da minha vida com colegas de trabalho, e sempre invejei amigos que conseguem encontrar nos colegas de trabalho alguém com quem podem desabafar. Vá quando a relações sou mais reticente, continuo na minha, se a coisa dá para o torto como é que é? Onde está o afastamento? "Eu nunca mais te falo! A não ser quando tivermos de discutir aquele projecto importante."
Quanto a ter amigos, ou colegas com quem nos apetece falar de nós, sabe muito bem, muito bem mesmo.
Quanto a ter amigos, ou colegas com quem nos apetece falar de nós, sabe muito bem, muito bem mesmo.
26 dezembro 2011
Update natalício
Espantosamente, e contra todas as expectativas criadas por mim, este meu natal conteve mais sorrisos e risos do que foi anunciado. Continuou a ser uma mesa pobrezinha que só ela, sem queijinhos e sem enchidos, carregada de doces fritos (sim, se não tem coisas que eu gosto automaticamente passa a ser fraca).
Recebi prendas óptimas, e tive que levar com as cena do costume do, são só lembranças, e a minha tia referiu mais do que uma vez, enquanto distribuía-mos as prendas, que para o ano não há prendas se ela não tiver subsidio. Que graça que eu achava cada vez que ela dizia aquilo, para aí à terceira levou com a respostinha em mim entalada, "Que graça tia, a minha mãe e o meu pai nunca tiveram subsídios, houve sempre natal, houve sempre um presentinho para os filhos... Para a família.", acho que ela não compreendeu, ou fingiu que não entendeu. Uma tia cinquentona, com um marido também cinquentão, ganham muito acima da média dos portugueses e sem filhos. Enfim, é preciso ter lata, anunciar a pobreza é triste. É uma atitude muito zero.
Recebi coisas boas boas, e vi tanta alegria nos olhos das pessoas a quem dei coisas. A sério, se há coisa que me faz feliz é dar prendas, fazer surpresas, ver as caras das pessoas. Sou daquelas tipas que fica nervosa quando dá uma prenda. E acho isso tão fofinho em mim.
Enfim, para o ano há mais... ou então não.
Barba e pelos faciais em geral
Pronto, um tipo com barba está mais perto de tocar o meu ideal que um de barba desfeita. E
é só isso.
é só isso.
23 dezembro 2011
cortes
Eu realmente não nasci para usar cabelo comprido, vai daí e farta que estava das minhas melenas fui cortar. Estava feliz, feliz, até que tive a ideia peregrina de pedir que me cortasse também a franja.
Ponto de situação: estou parola.
Já andei com a minha tesourinha do papel, tentar remediar a coisa, mas está dificil.
Ponto de situação: estou parola.
Já andei com a minha tesourinha do papel, tentar remediar a coisa, mas está dificil.
16 dezembro 2011
Eu disse que nunca ia falar de carros, não disse?
Tenho razões, agora, para acreditar que um Saxo é um bom investimento.
14 dezembro 2011
13 dezembro 2011
Lucy in the sky with diamonds
A dor que eu sinto na cabeça é um misto de dormência e leveza, e ao mesmo tempo de um peso infernal, com se andasse com o chapéu da Carmem Miranda, aquele enorme tipo fruteira, o dia inteirinho, ou se quiserem um exemplo mais português (apesar dela ser portuguesa), é como se tivesse andado com um tabuleiro, daqueles de tomar, todo o dia. Insuportável. Isto já não vai lá com Ibuprofeno nem 600, nem sequer 1000. Chegou, portanto, a altura (e a desculpa) para me drogar, assim à séria.
Sabemos
Sabemos que é definitivo quando apagamos um número de telefone de uma pessoa. Se já não faz falta que não esteja no cartão a ocupar memória. Depois, com calma, apagam-se as nossas memórias. Assim ganha-se espaço para novos números e novas memórias.
12 dezembro 2011
Andreia Rodrigues, a agora menina Thiumph
Mentir é feio Dona Andreia.
09 dezembro 2011
Vícios
Um dos meus grandes vícios foi, e sempre será, a música. E quanto a música sou do mais ecléctica que pode haver, o único critério necessário para passar a tocar frequentemente é eu gostar da sonoridade, ou da voz, ou do ritmo, ou ser esquisito o suficiente para me fazer sorrir. Logo, basicamente, qualquer coisinha é bem-vinda. Isto tudo para dizer que quando me perguntam o que gosto de ouvir costumo dizer que sou uma menina do rock, assim generalizando, e porque deve ser o estilo que mais ouço falando de quantidade, mas a verdade está longe disso. Quem me conhece deve achar que sou uma esquizofrénica musical, e eu não os condeno.
Agora, assim há coisa de dias, ando completamente viciada num álbum, o da nossa portuguesa, que bem podia não ser, para ela era tão melhor, Luisa Sobral com "The cherry on my cake". E recomendo tanto meus meninos, tanto tanto. Não sei se é do momento na minha vida, pode ser, desde já aviso, mas há muito que um álbum não fazia tanto sentido nos meus dias. E não venham com a do "ahhh és tão melancólica." porque é bem mais do que isso, estas músicas fazem-me sentir como num conto de fadas, qual alice no país das maravilhas com a sua saia rodada, às voltinhas feita parva.
Já agora, enquanto escrevo oiço esta, "Clementine". E que bonita que ela é.
Agora, assim há coisa de dias, ando completamente viciada num álbum, o da nossa portuguesa, que bem podia não ser, para ela era tão melhor, Luisa Sobral com "The cherry on my cake". E recomendo tanto meus meninos, tanto tanto. Não sei se é do momento na minha vida, pode ser, desde já aviso, mas há muito que um álbum não fazia tanto sentido nos meus dias. E não venham com a do "ahhh és tão melancólica." porque é bem mais do que isso, estas músicas fazem-me sentir como num conto de fadas, qual alice no país das maravilhas com a sua saia rodada, às voltinhas feita parva.
Já agora, enquanto escrevo oiço esta, "Clementine". E que bonita que ela é.
E a arpa da "You won't take long"? E a letra dela, a sonoridade, adoro. E a outra, e a outra... enfim, recomendo.
08 dezembro 2011
Fona-se
Sim, fona-se, para não dizer o corriqueiro fod*-se. Sou, provavelmente, a tipa do planeta com os jantares de natal mais tristes da história, mas como se isso não bastasse ainda me acabaram de avisar, ou seja a notícia é fresquinha, fresquinha, que este ano não há alegria. Não há.
Tudo isso porque morreu, já não me lembro bem quando, mas sei lá em Março? Não sei, o pai da minha tia. Ora bem, eu lamento imenso, não queiram achar que quero fazer um grande festim que lhe magoe de alguma forma os sentimentos de luto que ela ainda bem, mas sem alegria? É só um jantarzinho, já avisaram.
Sim, se já era um suplício como era antes, nem quero imaginar agora.
01 dezembro 2011
30 novembro 2011
27 novembro 2011
23 novembro 2011
Facebook, versão stalker
Ah pois, desde ontem que pertenço aqueles que vêem tudo, sabem de tudo no Facebook. E sim, garanto que é uma mela berda, como diz o outro.
Ontem estava irritada, achei tolo, aquilo está sempre a dizer o que toda a gente faz, e eu fiquei com a noção que tudo o que eu digo e gosto também é visto por toda a gente. Ora meus caros, não há cu. Ninguém merece andar em tal controle nem ser controlada dessa maneira, é assim como quem diz feiote. Mas hoje já me fez dar algumas gargalhadas, ele é os cheirões* que metem like em várias fotografias de gajas, normalmente em tipas com ar vulgar, reforço o normalmente, porque alguns já me meteram like em fotos o que me mete no mesmo saco injustamente, mas pronto o que quero dizer é que vão a tudo o que mexe, acham tudo espectacular! Ah e os gays, mesmo aqueles que não são assumidos, metem like lá nuns mocinhos e pimbas! Aparece-me as fotos dos tipos a seduzir a câmara, e por norma com decotes em bico, sem pelo ou meios desnudos, assim em grande no meu feed. Recalculando, ontem estava toda fodid*, hoje acho que afinal nem tudo é mau nisto de ser uma stalker involuntária. Valham-me as gargalhadas.
*Cheirões: Aquele tipo que anda aí a cheirar tudo o que é gaja, e que faz, precisamente o que descrevi em cima, são por norma a salvação de todas as gajas, segundo eles, e elas, as que eles cheiram, são por norma, todas, a última coca-cola do deserto. Objectivo principal: sexo.
Ontem estava irritada, achei tolo, aquilo está sempre a dizer o que toda a gente faz, e eu fiquei com a noção que tudo o que eu digo e gosto também é visto por toda a gente. Ora meus caros, não há cu. Ninguém merece andar em tal controle nem ser controlada dessa maneira, é assim como quem diz feiote. Mas hoje já me fez dar algumas gargalhadas, ele é os cheirões* que metem like em várias fotografias de gajas, normalmente em tipas com ar vulgar, reforço o normalmente, porque alguns já me meteram like em fotos o que me mete no mesmo saco injustamente, mas pronto o que quero dizer é que vão a tudo o que mexe, acham tudo espectacular! Ah e os gays, mesmo aqueles que não são assumidos, metem like lá nuns mocinhos e pimbas! Aparece-me as fotos dos tipos a seduzir a câmara, e por norma com decotes em bico, sem pelo ou meios desnudos, assim em grande no meu feed. Recalculando, ontem estava toda fodid*, hoje acho que afinal nem tudo é mau nisto de ser uma stalker involuntária. Valham-me as gargalhadas.
*Cheirões: Aquele tipo que anda aí a cheirar tudo o que é gaja, e que faz, precisamente o que descrevi em cima, são por norma a salvação de todas as gajas, segundo eles, e elas, as que eles cheiram, são por norma, todas, a última coca-cola do deserto. Objectivo principal: sexo.
Desejo 2012
Vou iniciar com este pedido a minha lista de desejos para 2012:
Pronto, cá vai, quero ter 69 seguidores! Sim 69, gosto do número, parece-me composto e equilibrado.
(Confesso, eu não posso ver nada)
Pronto, cá vai, quero ter 69 seguidores! Sim 69, gosto do número, parece-me composto e equilibrado.
(Confesso, eu não posso ver nada)
21 novembro 2011
Há?
Há coisa mais triste do que ver alguém que se está a achar a última coca-cola com papel higiénico colado no sapatinho? Não.
17 novembro 2011
Say nighty-night and kiss me, just hold me tight and tell me you'll miss me
Já ouviram este anúncio? Não consigo deixar de sonhar cada vez que oiço esta música cantada pela Aurea no anúncio da TMN, e eu não quero nada saber se soa muito idêntico à Luisa Sobral ou se a Aurea têm a mania que é a Duffy, eu cá estou-me nas tintas, estou a adorar esta versão.
Existem umas 237 versões desta música, da Diana Krall, Michael Buble, Ella Fitzgerald... Umas mais do meu agrado do que outras, é normal que assim seja. Esta, feita para a TMN, foi directamente para as versões que mais gosto desta música, outra, menos conhecida é da Zooey Deschanel (chique até no nome), aquela actriz, a dos olhões, do filme "500 days of summer", é tão bonitinha esta versão acústica Estou até a pensar fazer a minha própria versão, quiçá na passagem de ano, para animar a malta.
Vamos, por favor, não prestar atenção à maquilhagem da menina. Pouco feliz.
16 novembro 2011
prazo de validade
Gostava de escrever um post inteligente de como as pessoas têm prazo de validade na nossa vida, mas não consigo.
15 novembro 2011
10 novembro 2011
às 11h11 do dia 11 do 11 de 2011
Não. Não faleci, simplesmente não tenho tido tempinho nenhum para cá vir, e isso vai continuar assim, pelo menos até à semana que vem. Desta vez o motivo é nobre, não é trabalho a mais nem tempo a menos, é pura inpossibilidade de aceder à internet e vir aqui ao blog, porque amanhã às 11h11 do dia 11 do 11 de 2011 estarei nesta magnífica cidade (logo vejo se venho de lá a achar se é magnífica ou só maijomenos, mas a ideia agora é essa, magnífica).
08 novembro 2011
07 novembro 2011
03 novembro 2011
Filmes da minha vida
500 days of summer
This is not a love story is a story about love. Só por isso merece ser visto várias vezes. Adoro.
Atonement
Dos filmes que mais me tocaram nos últimos anos, adoro tudo, a música, o som da máquina de escrever, a mente da criança,a esperança no amor que não é bem sucedido, o fim, a surpresa do fim.
Big fish
Lindo, ou não fosse Tim Burton.
Dirty dancing
Curioso sobre este filme é que sempre sonhei que quando me casasse iria dançar aquela música, igualzinho ao filme. Aquele mesmo amor, aquela paixão, a intensidade, o tipo a agarrar-me. É tão parvo o pensamento como a minha confissão aqui. Quem me conhece deve estar muito surpreendido com o simples facto de eu falar em casamento, pois é... Mas a verdade é que há coisas que não se controlam. E que dançar aquilo é bonito para caramba, é.
Edward Scissorhands
O meu filme favorito enquanto criança, vê-se logo que tenho de ser um pouco, apenas um pouco, perturbada. Este e a Pequena Sereia, da Disney.
El laberinto del fauno
Hei-de chorar todas as vezes que vir este filme, e sorrir sempre, cada vez que me recordar do meu ar de nojo quando comecei a ver o filme e perceber que não era em inglês.
Le fabuleux destin d'Amélie Poulain
A fotografia. A prova de como é simples ser feliz, ou melhor, como parece simples ser feliz. A colher. Sim, não vai haver mais vez nenhuma na vida, desde este filme, que eu peça um leite creme queimado, pense nela a partir a cobertura com a colher e faça o mesmo, quase sentindo o mesmo prazer. E a cena dos berlindes?
Little miss sunshine
Mar adentro
Alejandro Amenábar no seu melhor. Filme espanhol de grande nível, retrata de forma simples e tocante o tema sensível da eutanásia. Por favor, deixem-no morrer.
Match Point
A cena da bola de ténis. Dos melhores filmes de Allen, para mim, para mim.
The Lord of the Rings
The Pianist
The Wizard of Oz
E os vossos, quais são?
02 novembro 2011
viver assim-assim
Nunca me lembro de ter vivido assim, tão assustadoramente calma e tranquila, nunca me lembro realmente, vai daí olho para mim ultimamente como se não me conhecesse. E deve ser isso mesmo. Nunca na vida fui tão passiva, tão letárgica, tão prostrada. Nunca na vida vivi para viver o dia. Nunca.
O meu eu, aquele que eu ainda acredito ser o meu eu, é activo, vivo, alegre. Tenho sempre objectivos, metas a atingir, coisas para organizar, cenas para gerir, ou tinha, agora, de repente, não tenho vontade de pensar em nada, não quero pensar em coisas que vão acontecer daqui a um mês. Não tenho objectivos a longo prazo. Tudo me parece tão vago. Vou-me deixando viver, mas desta feita com uma tranquilidade e aceitação nunca antes vivida nem sentida por mim. Há quem diga que é a idade que te traz serenidade e aceitação, sinceramente acho que não. Acho mesmo que estou a viver um momento, uma fase. Chegou o meu momento de reformular as coisas, assentar ideias, ver o que me faz falta, quem me faz falta, a quem eu faço falta. Talvez tenha que gastar a pouca energia que tenho tido, infelizmente, naquilo que vale mesmo a pena.
Talvez tudo mude quando ficar a saber, finalmente, o que vai acontecer no meu trabalho. Talvez tudo mude quando me fizerem sentir no centro. Quando eu estiver nas listas de prioridade de alguém que eu pus na mesma lista.
Sinto-me a viver assim-assim, como suspensa, mas tranquila, demasiado até para aquilo que sempre fui, mas com fé e esperança que amanhã ou depois tudo mude novamente e que a próxima fase seja muito boa. Espero ser em breve o que era, ou melhor, pensar em mim, pensar nos outros e a ser pensada por quem me interessa. A ver vamos.
O meu eu, aquele que eu ainda acredito ser o meu eu, é activo, vivo, alegre. Tenho sempre objectivos, metas a atingir, coisas para organizar, cenas para gerir, ou tinha, agora, de repente, não tenho vontade de pensar em nada, não quero pensar em coisas que vão acontecer daqui a um mês. Não tenho objectivos a longo prazo. Tudo me parece tão vago. Vou-me deixando viver, mas desta feita com uma tranquilidade e aceitação nunca antes vivida nem sentida por mim. Há quem diga que é a idade que te traz serenidade e aceitação, sinceramente acho que não. Acho mesmo que estou a viver um momento, uma fase. Chegou o meu momento de reformular as coisas, assentar ideias, ver o que me faz falta, quem me faz falta, a quem eu faço falta. Talvez tenha que gastar a pouca energia que tenho tido, infelizmente, naquilo que vale mesmo a pena.
Talvez tudo mude quando ficar a saber, finalmente, o que vai acontecer no meu trabalho. Talvez tudo mude quando me fizerem sentir no centro. Quando eu estiver nas listas de prioridade de alguém que eu pus na mesma lista.
Sinto-me a viver assim-assim, como suspensa, mas tranquila, demasiado até para aquilo que sempre fui, mas com fé e esperança que amanhã ou depois tudo mude novamente e que a próxima fase seja muito boa. Espero ser em breve o que era, ou melhor, pensar em mim, pensar nos outros e a ser pensada por quem me interessa. A ver vamos.
Picar o ---> .
Só porque ainda não sou daquelas pessoas que eu não compreendo, aquelas que falei no post em baixo, digo, será que obrigar a malta a trabalhar mais 30 minutos por dia vai fazer com que haja mais produtividade? A isso digo, duvido, eu trabalho frequentemente bem mais que meia hora por dia e faço mensalmente mais horas do que tenho contratualizado mas eu sigo a norma máxima liberdade pela máxima responsabilidade. Quando preciso de sair as 17h30, saio, desde que isso não prejudique o meu trabalho. Trabalhar não é estar no local de trabalho. É a mesma coisa que vestir um universitário com o traje de estudante e dizer que ele é um "estudante universitário", depois andam lá 8 anos (ou até mais), metade deles bêbados com vinho de mesa manhoso, a tentar a muita luta acabar o curso. Isso não é ser estudante. Estar mais meia hora no trabalho não é trabalhar mais. Não é.
Viver neste País.
Não compreendo as pessoas que não sabem nada do mundo, e do país, onde vivem.
Que olham com um ar esquisito ou surpreendido quando se comenta à hora do almoço sobre a Grécia, as acções do bancos, o Euro, o que este diz ou aquele sobre a conjuntura, justificando-se com um simples, eu não vejo telejornais. Eu a esses digo em geral és ceguinho e surdo, porque não se lê outra coisa, não se fala de outra coisa. Talvez seja eu a errada por querer estar informada, por ligar todos os dias a televisão assim que ponho os óculos na cara (há que ter em conta que sou muito, mesmo muito míope), talvez a errada seja eu por viver em ânsias, por achar que não tenho futuro, por me indignar, por comer a ver o jornal, por ir ao site do i e ao dinheiro vivo todos os dias. Talvez seja mesmo eu a errada, aliás, aconteça o que acontecer eu, pobre rapariga de 25 anos que trabalha na área do design, não poderei fazer nada. Sim, talvez tenha que tentar fazer parte daqueles que eu não compreendo mais frequentemente e viver sobre menos stress. Porque viver assim não faz bem a ninguém.
Que olham com um ar esquisito ou surpreendido quando se comenta à hora do almoço sobre a Grécia, as acções do bancos, o Euro, o que este diz ou aquele sobre a conjuntura, justificando-se com um simples, eu não vejo telejornais. Eu a esses digo em geral és ceguinho e surdo, porque não se lê outra coisa, não se fala de outra coisa. Talvez seja eu a errada por querer estar informada, por ligar todos os dias a televisão assim que ponho os óculos na cara (há que ter em conta que sou muito, mesmo muito míope), talvez a errada seja eu por viver em ânsias, por achar que não tenho futuro, por me indignar, por comer a ver o jornal, por ir ao site do i e ao dinheiro vivo todos os dias. Talvez seja mesmo eu a errada, aliás, aconteça o que acontecer eu, pobre rapariga de 25 anos que trabalha na área do design, não poderei fazer nada. Sim, talvez tenha que tentar fazer parte daqueles que eu não compreendo mais frequentemente e viver sobre menos stress. Porque viver assim não faz bem a ninguém.
factos
Aqui há dias a Rosa Cuequinha dizia num post que escreveu que os gajos vêem pornografia. Concordo mas acrescento, as mulheres também. Adoro as caras de nojo que elas fazem, "Eu pornografia? Nunca! Masturbação?! O que é isso? ...". Enfim, vamos todos enganarmo-nos uns aos outros, e no fim, a nós próprios. Somos só inocência.
02.11.11
Eu sei que já disse, mas é recorrente na minha cabeça, como é que eu pude gostar tanto (e em geral achar que era a pessoa da minha vida) de um alguém que neste momento só me faz bocejar. Boring.
Orgulho em mim, sei que fiz um trabalho muito bem feito na parte de o esquecer, romanticamente falando.
Orgulho em mim, sei que fiz um trabalho muito bem feito na parte de o esquecer, romanticamente falando.
01 novembro 2011
31 outubro 2011
x-mas list . livros
O novo do Haruki Murakami, existe alguma ânsia em mim. BTW, adoro a capa.
Ahhhh, tenho que ler este. Andava a ver os novos lançamentos de livros (sim sou obcecada) e pimbas, bateram-me os olhos neste, feínho, feínho na capa, mas fui ler um pouquinho e parece-me tão bem. Resumindo, quero. Ah, e isto prova que eu não gosto dos livros só pela capa.
Preciso de ler Julio Cortázar, ando para comprar há tempos, mas depois, coitado, acaba esquecido e ultrapassado na lista. Desta feita quero um, talvez "A volta ao dia em 80 mundos".
Este livro já andou nos meus braços, mas nunca chega à caixa. Não sei porquê, mas espero que me chegue às mãos.
Cook books. Sempre.
Há certamente mais para acrescentar, suponho até que se tivesse que fazer uma lista daqui a uma semana ou quinze dias haveria outros nomes, se lesse ao ritmo que me interesso pelos livros era uma tipa feliz. Muito provavelmente não chego ao natal sem alguns destes livros na estante, primeiro porque a família que me oferta coisas no natal sabem lá eles deste blog, e ainda bem, ainda bem, em segundo eu não fumo e vícios são como gostos, não se discutem, e eu prefiro o cheiro dos livros que o cheiro do tabaco.
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