31 março 2011

Um pouco de seriedade

Aqui há cerca de 13 anos deixei de ter ligação com a minha irmã. Aconteceu, a morte do meu pai assim nos separou. Eu uma pequena princesa de 11 e ela uma matulona de 22 anos (capicuas, curioso). Durante um tempo achei que ela ia voltar mas os meses passavam e eu dela nada sabia. Fui sempre perguntando por ela a quem pude, cheguei mesmo a ir ter com a mãe dela a fim de conseguir o seu número. Ela mudou de casa, de vida, de cidade. E eu, que crescia todos os dias, continuava a viver no mesmo sítio, na mesma casa, no mesmo quarto. E assim foi.

Um dia, encontrei-a nessa maravilha que é (às vezes) o facebook. Mandei mensagens privadas e renhénhéu converseta que ela não sabia, e como a minha vida estava, e que curso tinha tirado e textos sem fim como quem me conhece está habituado. Acabamos por descobrir que estávamos há sensivelmente 6 meses a trabalhar na mesma zona, na rua acima, que saíamos na mesma estação de metro... e esses afins das coincidências Ela não me viu e eu não a vi.

Um dia achei que já tinha tentado demasiado e borrifei, como faço sempre, luto muito pelo que quero, talvez demasiado, aposto todas as fichas até ficar sem nada... Não sei explicar, mas um dia o interesse morre, e eu desinteressei-me, achei que já tinha feito demasiado, que já a tinha procurado demasiado e que o retorno tinha sido zero. E deixei de escrever gradualmente, até que não lhe disse mais nada.

Numa bela tarde (suponho, já não sei) a miss recebe uma mensagem no FB, “ah e tal devíamos ir beber um café.”, não sei porquê mas respondi o que respondo sempre quando sei à partida que não vai dar, “sim temos que combinar” ou o meu clássico “quiçá.”. E assim ficou, eu não continuei e ela não insistiu e acabou por ali.

Hoje, a minha mãe recebe uma chamada, agora quer fazer as partilhas (deve achar que há muito, coitada...), passados 13 anos. Diz que a vida continuou para todos nós, e que me tem acompanhado pelo Facebook, e que sabe que eu quero casa e que me quer ajudar.

Ela não falou comigo. Teve sorte, muita sorte. Tinha tanta coisinha para lhe dizer, começando por um, “aí sim? Queres ajudar? Então vá, começas sendo minha fiadora. Depois entras com uma indemnização pela ausência todos estes anos... Afinal eu era menor e abandonaste-me. Esse dinheirinho sim deve dar para uma entrada numa casa. Porque para dividir só as dividas às finanças. Vamos então a divisões?”

Que querida, preocupou-se agora. Olha, só para ti, toma lá beijinho. 

Facebook

Irrita-me que me estejam sempre a pedir para clicar aqui e ali, por likes e gostos em coisas que não me interessam nadinha, para que alguém possa ganhar um conjunto de facas, uns chinelos de plástico ou uma tomada tripla. Irrita-me. Por favor, larguem-me da mão.

Ele há gente engraçada

Gente engraçada, são aqueles que dizem coisas descabidas como se fossem verdades absolutas. Diria que quando se contrapõe mais que 3 vezes e continuam a repetir é deixa-los falar, e rir interiormente, como quem diz "sim, sim, é mesmo isso!".
Gente engraçada, estes que falei, estes que pelo que afirmam, só por si, também roçam o cómico, são como os malucos, é dizer que sim e deixa-los falar.

30 março 2011

london calling







Já vou! Espera só mais um bocadinho.

Miss Battle faz serviço público


Miss Battle prepara-se para escolher o restaurante, queria o Eleven, queria, mas deve esgotar ao fim de 30 segundos, um clássico. Não deixem de aproveitar, vale mesmo a pena.

Ver mais aqui.

sleepless


Noites mal dormidas dão-me uma vontade de trabalhar, de criar e fazer diferente. Not.

Ele há coisas... III

O meu ex é tão engraçado. Roça o cómico. Ai, olha, faz-te à vida, não é por nada... Mas isso de me quereres dar conselhos sobre a minha situação actual é capaz de não funcionar. Logo tu. Acho graça.

29 março 2011

Miss Battle e os 7 cheirões



a gaja residual, escrito por outrem

Há um tipo que eu adoro ler. É homem e eu gosto de saber o que vai na cabeça dos homens, além de que tem humor e afins afins. Gosto sempre do que vejo/leio por lá.

Li este texto das gajas residuais. Pensei em mim claro, em mim e não só, noutras amigas e conhecidas, há muitas, infelizmente. Quanto a mim pensei, Miss Battle, já está na hora de seres a 1ª opção. És tão fofinha e cuxi cuxi... Já merecias as fichas todas. Sou investimento garantido, adianto logo à partida.


amor, como quem diz looooove


O amor vê-se nas pequenas coisas.
Por isso, aguardo mais comentários, a duSi abriu as alas, espero que mais se sigam a ela. :)

mudaram as horas, ou ajoras para a maioria


O primeiro dia com o horário de verão já foi domingo, mas ainda venho muito a tempo, até porque eu escrevo quando eu quiser sobre o que eu quiser porque eu não gosto muito de regras e ideias preconcebidas.

Gosto do verão, não sou moça de praia, não, não, talvez devido ao meu corpinho que não é o mais fantástico e a minha pele que se estiver exposta ao sol mais do que uma hora fica num tom vermelho intenso daqueles que se vendem em frasquinhos de verniz da chanel.

Gosto do verão, gosto de saber que posso ir dar umas passeatas que o sol vai mais tarde, gosto de ir para esplanadas, adoro petisquinhos com boa paisagem, cerveja fresquinha, sangria e por do sol. Adoro ir ler para a praia até ficar frio. Gosto de sentir a água do mar nos meus pés à noite. Adorava num lugar idílico do meu ser andar de bicicleta, não sei mas se soubesse andava de bicicleta pela linha até ao guincho. Gosto muito de dias compridos, sabem-me melhor, parece que trabalhei menos. Sol e dias longos é sinal de fins-de-semana fora de Lisboa, de nadar (coisa que eu adoro), de gelados. Aí gosto tanto de gelados comidos na rua, a pingar. Gosto de beijos salgados, no mar, e beijos doces com sabor de gelado, não me parece que tenha reunido as condições durante o inverno para que possa sentir tais beijos, mas até ao verão muitas mares vão e vêm...

No fundo quero dizer que gosto desta mudança dajoras. Gosto muito, gosto muito mais. Traz-me felicidade só por si, sem mais nada. Gosto do verão. Gosto do sol. Gosto da luz e das noites quentes. Gosto da mudança dajoras.

28 março 2011

do avesso


Roupa do avesso diz que é prenda, sempre me disse a minha avó e eu tenho-lhe muito respeito, eu cá tenho para mim que é pura distracção. E foi isso que me aconteceu, ao início da tarde fui à casa de banho e vi, que tinha as cuecas vestidas do avesso. Achei graça e pensei para comigo, olha olha, é prenda. Por isso pessoas da minha estima, que têm prendinhas para me dar, ou se não tinham é uma bela maneira de me ofertarem sem motivos, justifiquem-se só com a roupa do avesso, cheguem-se à frente que a Miss Battle gosta de prendas. Gosta muito muito.

Sem mais, agradeço desde já.

A salta-pocinhas


Tenho um sentido de oportunidade do cara... Tantos dias para ir de transportes públicos e resolvi logo ir hoje, num dia destes, em que chove só para me irritar. Há que acrescentar que ainda fui de sapatinhos (lindos, lindos!), com a correspondente mini-meia, porque ia de calças, tinha uma reunião importantíssima logo pela manhã com o poderoso chefão, a.k.a. o presidente da empresa onde trabalho. Logo pela manhã suportou-se, fora não poder correr para apanhar o metro, não fosse escorregar nos sapatinhos e dar um malho, fui nas calmas, ainda tinha tempo. Mas foi no regresso que me arrependi. Chovia, chovia muito, eu parecia que estava outra vez no 2+3 (as somas estão na moda, não? hum?), lá ia eu linda de sapatinhos a gerir toda a logística de um guarda-chuva e de ver onde punha os pés, ao género salta-pocinhas. Tão linda, só visto. Linda, mas não correu bem, quando cheguei ao Metro já tinha os pés ensopados, acrescento a isso o incomodo que foi fazer uma viagem em pé com uma mini-meia, a do lado esquerdo, sempre a descair (irritantezinha), não falando ainda do roça-roça que dei "de grátis" e que recebi de volta pelas outras sete pessoas que partilhavam o mesmo metro quadrado que eu. Chegada ao destino, os sapatos molhados escorregavam no átrio da estação, que tinha um chão em pedra... Enfim, o carro tinha ficado numa zona de terras, era onde havia à hora que fui. Lama, lama e mais lama. Diga-se que não foi um dia bom para voltar a andar de transportes públicos. Não foi. Mas foi uma viagem de 45 minutos, isto contando com o carro da estação até casa. Não foi mau de todo, o que leva a crer que quando voltar a ficar sol hei-de fazer muitas viagens, sempre posso ir a dormitar, a ler um livro, e relaxada, sem estar no pára arranca, mas o melhor mesmo é poupar na gasolina, que está cara como tudo.

27 março 2011

à parte

Tenho uma conhecida brasileira que diz que português tudo mete, nunca põe, nunca coloca. Lendo o que escrevi em baixo, tenho que lhe dar razão.

frio... gelado.


Já vos disse que tenho uma máquina de fazer gelados? Ou como quem diz uma máquina de fazer sorvetes, depende se meto leite ou água. O horário de verão vai levar-me a fazer gelados, isso é certinho, não que ache que preciso de gelados para encher as peles, não, nada disso, mas porque gosto do belo do gelado no fim da tarde, e porque ficam muito melhor que aqueles ranhosos que há por aí. Porque levam mesmo frutas, porque levam coisas como deve de ser, e já que é para ficar mais gorda que não seja há pala de corantes e conservantes e gorduras hidrogenadas, e cenas que não interessam ao menino Jesus. Aquilo faz coisa como litro, litro e meio, de todos os sabores que eu quiser. Vai ser bom, muito bom...

Estou aqui que não sei se hei-de começar com doce de leite, vulgo leite condensado cozido, ou de frutinhas (é mais saudável, e nhãnhãnhã...), banana com chocolate... Café, bolachinhas oreo lá para dentro (não tenho mas compro), gosto do sorvete de limão...

Continua.

De médicos...

De médicos, designers e loucos todos temos um pouco. É o que costumo dizer, mas agora chego à conclusão que é preciso acrescentar e de Dr. Karamba todos temos um pouco. É que as pessoas andam numa de adivinhação e premonição. Ele é o "ahh eu já sabia!" ou o "eu disse logo.", "eu sempre soube!", e mais do género.

Prontus, era só isto.

News

Quem me conhece sabe que tenho o péssimo hábito de fingir que estou sempre bem, pronto é uma característica da minha personalidade ser sempre a mais animada, a que está sempre bem disposta, no matter what. Pois, mas de há uns tempos para cá vejo as coisas de outra maneira, já não me interessa em estar sempre bem e só vou sorrir quando quiser. E sim é verdade que a vontade não tem sido muita. E sim é verdade que estou a passar uma altura mais conturbada da minha vida, e que tenho tido muito em que pensar e afins, afins... E que as coisas que mais me faziam feliz já não fazem tanto, e que o trabalho tem sido mais do mesmo, e que tenho vontade(s loucas) de ter casa, e de voltar a estudar e de viajar e de fazer o que não fiz antes por motivos que não vêm agora ao caso. A verdade é que eu não sou o que era antes, mudei, mudaram-me, whatever. Acontece. Mas isto é uma fase como outra qualquer, e vou sair disto com novos interesses e com outra maneira de ver as coisas, aliás isso já acontece. Não me apetece ser aquela bambi que não fala o que sente porque os outros, coitados, têm mais problemas que eu. Já não me apetece. Portanto é bom que se habituem a esta nova Batalha, aparentemente ela veio para ficar.
Mas guess what, ao menos sabem que todos os sorrisos que virem vão ser genuínos, e vão ver a minha felicidade quando eu estiver realmente feliz. Afinal já estava na hora de viver a minha vida em pleno.

Dexter


O Dexter salva-me as noites de sábado. Obrigadinho a ti Dexter.


Uma das minhas cenas preferidas da 3ª temporada.


26 março 2011

Politiquices

Já vos disse que gosto de politica? E gosto de participar e debater ideias? E de ver debates televisivos e afins, afins? Já?
Já vos disse que afastei pessoas da minha vida por serem de direita? Pois bem, já aconteceu.
Sou de esquerda, é certo e sabido. Apesar de me identificar cada vez menos com partidos políticos, e gosto do bloco, mas é realmente a esquerda caviar. Enfim, não venho aqui debater ideias (por enquanto), mas acabei de ler um belo de um artigo sobre a democracia na Islândia, epá e gostei tanto.

Pronto, fica aqui o artigo, pode ser que interesse a alguém.

03h07

Agora que ele já sabe, agora que ele me "segue" (que palavra linda, linda), já posso segui-lo também (isto a mim já me soa a stalker). É justo. Eu aqui com grandes segredos e tal... Enfim, aproveito para dizer, óh M., sim tu que tens nome de enchido, já podes publicar links do blog... Estás liberada.

Aviso as minhas queridas leitoras (são só meninas, certo?) que o nível vai ter de subir, terei que ter mais cuidado com o português e terei que escrever coisas com interesse, quiçá fundamentação científica. Só para dar uma de blog intelectual e inteligente e não um blog de lamechices e coisas tolas, e tretas desinteressantes e mal pontuadas (para não acrescentar mal escritas...)

Coisas não irão ler no meu blog, em princípio, e que vos pode continuar a dar alento para voltarem, já que vamos ter de afastar a lamechice, basicamente, porque não há pachorra, são entre outros aspectos:
. Textos em itálico, a não ser que seja estritamente necessário como inglesismos e cenas (cenas esclarece muito), irrita-me, dá-me nos nervos, não se conseguir ler e não se faz;
. O Porto é campeão, ai meu Deus que felicidade... Não me parece que isso aconteça alguma vez na vida. Ele até pode ganhar (cambada!) mas aqui não se falará no assunto e não se verá felicidade;
. Não vou escrever em russo, nem em grego, tão pouco em mirandês, sou uma inculta em línguas, admito;
. Não vou dar dicas de arrumação, nem como ser uma fada do lar, segredinhos de como deixar o forno a brilhar e cenas para deixar o microondas cheiroso, não vai dar;
. Nem de carros, não ligo ponta a carros, acho que não vou perder o meu tempo a dizer como gosto desta marca ou daquele modelo;
. Não vão ler receitas que envolvam coisas salgadas com frutas, não gosto, não escrevo;
. E mais coisas que agora não me lembro, também são 03h07.

24 março 2011

Ele há coisas... III

Gostava de saber o que vai na cabeça dos meus meninos (leia-se gatos). Todas as santas manhãs lá vou eu para a casa de banho fazer tudo o que faz parte da minha higiene matinal (e as necessidades fisiológicas), eles observam quietos, o mais novo sempre que estou sentada (sabem bem onde) pede colinho. É amoroso. O mais velho por sua vez gosta de me ver no banho. Ali fica ele, 5 ou mais minutos da vida dele a olha para mim, nua.

Não sei o que se passa na cabeça deles, mas bem que gostava.

23 março 2011

Carta para ti

Há por aí gente que vai ver no meu feitio, certamente, qualquer coisa boa que tu não vês, e vice-versa, há por aí muito boa gente que vai adorar o teu jeito desprendido e descontraído, de quem acha que ver alguém 1 ou 2 vezes por mês é suficiente. Hás-de ter alguém que tem vida própria, o que dizes ter, e que também não está disposta a abdicar dela. Por isso, eu digo, novamente, tu irritas-te comigo eu nunca hei-de receber o que quero de ti. Não vale a pena haver enganos. Nós não funcionamos temos visões diferentes das coisas, do amor, da amizade, da confiança, das relações. é o teu jeito e é o meu jeito. Nada a fazer.

Continuo a gostar muito de ti. Mas tenho que entender que não dá.
Tu mereces melhor que eu e eu mereço melhor que tu. Não adianta eu continuar a forçar, é que não vale a pena, queremos coisas diferentes, temos ideais e quereres diferentes. Não vale a pena eu esboçar um sorriso a cada migalha tua. Eu mereço mais, muito mais. Que fique uma amizade, se der...

22 março 2011

Rosácea

Há coisas que me irritam, umas mais outras menos, mas há coisas que me irritam e me tiram do sério, tudo junto.
Pergunto-me, já não basta eu ter esta cara de miúda eterna, e agora é que me apareceram coisas esquisitas na cara, parece que a adolescente que há em mim se quis vingar por não ter pernoitado o suficiente nesta carinha de bebé. Veio com a idade e diz que é uma doença de pele, o seu nome, Rosácea.

Eu sobrevivo à rosácea, soubesse eu que ela ia desaparecer, mas 3 semanas depois de tratamento específico e ela cá está, cá continua. Irrita-me. Já não bastava eu puxar para o anafada e agora ainda é uma anafada com "borbulhas", é o que parece a quem olha.

Sinto-me como se tivesse um espinafre permanente entre os dentes. Parece que está sempre toda a gente a olhar, pelo menos eu sinto isso. Mas o que mais me irrita é não me darem crédito, principalmente no trabalho. E volto a dizer, como se já não me bastasse ter esta cara de miúda agora é isto, estas manchas vermelhas, estas borbulhas. Sinto sempre nas reuniões que as pessoas de fatinho e já com entradas olham para mim e pensam, "quem será que trouxe a filha?", é um descrédito total na minha pessoa. Já não bastava ser a mais nova do meu departamento, ser a mais nova de idade e de tempo de trabalho no departamento, ainda tinha de andar nestas tristes figuras borbulhentas? Ora bolas!

Mas que merda?!

Mas que merda de tempo é este? Hum?
Pronto era só isto q tinha a dizer.

21 março 2011

cor de lula e não só


é oficial, está aí o belo do calor, é sol que se farta e eu sem poder (ainda) usar os meus belos e coloridos óculos de sol. É uma porra sim senhor. Andar a fazer cara de frango enrugado a cada raio de sol. É o reflexo da luz nas minhas gaffas. É uma bela de uma porra, é. Pior que isso é pensar, ah e tal no próximo fim-de-semana, lá estarei eu a expor as carnes ao sol, carnes que vão de um branco lula, a um vermelho intenso cor de bife, e daí não passa. É uma pena mas é o que é. Mas pronto, já me avisaram essas vozinhas irritantes, "mas já piora!", "este tempo é só até quarta.", "no fim-de-semana diz que já chove!" e outras que tal. Agoirentos!
Eu a achar que no próximo fim-de-semana, já começava a trabalhar para o meu ar serrano, presente durante todo o verão. Mas parece que ainda não será desta.
E eu que queria ir para Londres com uma corzinha de bife, só para meter nojo. é capaz de não dar...

Isto vai ficar feio

Agradeço aos mais sensíveis que abandonem esta leitura imediatamente.

Perdi a elegância, foi-se o chique presente na minha pessoa, foi-se. É oficial, estou a desfazer-me (eu disse que isto ia ficar feio). Já é a quarta vez hoje que me dão vontades incontroláveis. Porquê é que estou assim? Epá não sei, mas queria avisar, se deixarem de ver post meus já sabem o motivo. Sucumbi. Se não espero escrever no futuro com menos uns 2 ou 3 kilinhos.

Não me parece que seja pedir muito ao ritmo que as coisas vão.

15 março 2011

sms

É oficial, o meu telefone não toca... Eu confesso que não dependo do telemóvel, e 80% das vezes deixo-o na secretária, do meu local de trabalho, durante o almoço. É que não lhe ligo nenhuma, adoro falar ao telefone mas ando com cada vez menos paciência, e com menos pessoas para falar. Sou das piores a enviar sms, demoro eternidades e gozo, com alguma frequência com o facto. Por isso quase não mando.

Gosto tanto de receber uma mensagem, é coisinha que me traz felicidade. Há mensagens que em poucas palavras me põem um sorriso rasgado na cara. E gosto da expectativa de pensar quem poderá estar a pensar em mim, o que vem dali, vá confesso que espero sempre que seja aquela pessoa com uma qualquer mensagem a roçar o querida, ou querida de todo, que me vai deixar o resto do dia com um sorriso estampado... Aqueles segundos entre o toque e o ver a mensagem em si são de dar largas à imaginação. Ninguém espera que aquela mensagem que recebemos, que até nos fez aumentar o ritmo cardíaco, seja de uma operadora telefónica, um ginásio ou uma porra de uma clínica a avisar que temos uma consulta de especialidade. Mas têm sido a minha vida.

As minhas últimas mensagens são do que falo acima, ora é uma super promoção open day, como quem diz, traz-os-teus-amiguinhos-um-dia-à-borla-ó'pranós-tão-porreirinhos-mas-o-que-nós-queremos-mesmo-é-mais-tansos-que-gostem-disto-paguem-e-não-ponham-cá-os-pés-durante-muitos-dias-quem-sabe-semanas. Ou uma operadora a dizer que agora posso partilhar fotos não sei bem onde, vai ao sítio tal e explicamos-te, como quem diz, “é fantástico, temos prémios upa upa!”. É a clínica que me avisa da consulta, pronto, sobre isso eu não reclamo que eu já nem me lembrava é certo, sobre isso obrigadinho. Mas é triste, convenhamos. Acha uma pessoa que vai receber uma qualquer mensagem que signifique qualquer coisinha e depois é aquilo.

Ups, recebi qualquer coisinha. Hum... raisparta, afinal é só a Vodafone.

13 março 2011

Ela

Ela resistiu. Ela gostava dele mas não se queria dar. Mas ela... Ela apaixonou-se. Ela apaixonou-se pelas suas palavras. Eram meigas e atenciosas. Eram frequentes, as palavras. Ela soube que estava apaixonada numa noite já de verão. Estava quente e estavam sozinhos numa cama. Ela olhava para ele e nem o via. É míope, dê-se o desconto. E foi ali que ela soube que estava apaixonada por aquele vulto. Vulto que falava sem parar apoiado por um cotovelo e com uma das mãos no cabelo dela. Falava-lhe de como ela era especial. Como era bonita. Falava-lhe de futuro a dois. Ela apenas ouvia, calada. Ele achava que ela não prestava qualquer atenção. Mas foi nesse momento de silêncio dela que soube... Ela estava apaixonada.

02h31

Porque as coisas são mesmo assim. Porque às vezes quem procura acha. Sei que faz pouco sentido o que digo mas estou de rastos. É irritante cair em si e ver a nossa falta de importância, custa muito quando gostamos dessa pessoa. Custa muito. Dói demasiado.


Tudo isto porque li coisas com um ano num blog que não me pertence, li porque é público. Resumindo, a pessoa porque quem sou louca têm um passado. Ya, grande feito, eu também tenho, mas depois de 9 meses juntos, e digam o que disserem temos estados juntos nunca vou ser para ele nem metade, nem 1/3 do que foi o “passado”.


Depois da minha decisão de nos afastarmos, e de eu o ter conseguido fazer por mais de 1 mês, ler isto faz-me ter mais certezas. Sei que é estúpido e irracional, são poucas palavras, aliás é uma única frase, frase essa que eu nunca irei ouvir. Nunca nunca (vinda dele pelo menos).


Já lhe dei muito tempo, achei que o início era o início, depois achei que ele precisava de tempo, e depois começaram a vir as desculpas e o gato das botas com aquele olhar, e eu, bambi, voltava sempre para ele, os braços sempre abertos para ele...


Custa muito, demasiado, saber que sou esporádica, não há tempo que lhe possa dar, se tivesse de ter funcionado já teria acontecido. Mas não. Não aconteceu e eu tenho que entender que não vou a lado algum com isto que sinto. Mais vale cortar o mal pela raiz e acabar com isto de uma vez.


Peço tão pouco, é incrível como sou (por ele) apelidada de complicada quando no fundo sou tão simples. É que sou mesmo, eu só quero saber que importo, sentir que tenho significado, sentir que somos um nós e não um eu e tu, um eu e ele. Não quero marcar um dia para o ver daqui a uma ou duas semanas, não quero sentir que estou a marcar na agenda dia para estar com ele. Não quero. Quero alguém para me enroscar no sofá, alguém para dizer coisas parvas, não quero andar sempre arranjadinha, quero andar de pijama, quero ver filmes desinteressantes e trocar beijos longos e saber que quando o beijo acabar que não perdi nada do filme. Quero trocas de olhares. Quero férias juntos, quero sol e quero chuva. Quero que pense que sou tão bonita mesmo com ramelas. Quero andar descabelada, despenteada. Quero jantares fancy's e quero comida no colo. Quero gosto de ti frequente. Quero andar de mão dada. Quero sentir a mão dele à volta da minha cintura. Quero que me cheire o cabelo. Posso também querer uma briga ou outra (coisa pouca, por favor) mas que faça a relação pulsar e que traga um belo de um make up sex.


Não vale a pena mentir, desculpa-lo a ele pela falta de sentimentos, arranjar desculpas pelas atitudes dele e enganar-me a mim própria. Nunca (ele diz que eu gosto de nuncas e de sempres), nunca teremos nada, porque não se pede amor. Não se pede. Ele não pediu o meu. Ele não pediu e eu dei. Tive azar, tive muito azar. Podíamos ter tido uma história bonita. Podíamos mas não tivemos, e não vamos ter. Ele não me enganou, em última análise, eu é que me enganei a mim própria.

09 março 2011

Eu sei.

Isto entre nós nunca vai funcionar. É triste, é chato, é um desperdício, oiço dizer... mas não dá. Não funciona. Eu bem que quis, mas não deu. Por foi causa disto e daquilo e dos pardais no ninho. Mas não deu. Eu sei. Tu sabes. Epá, gosto de ti, mas não dá. Um dia tenho mesmo de te tirar da cabeça, e arrancar o teu sabor da minha boca. Porque não damos. Porque nunca demos. Porque isto entre nós nunca vai funcionar. Eu sei. E tu também sabes.

02 março 2011

Já contei?

Já contei que fui agredida no Bairro Alto? Não?
Estava eu a dizer isso a uma amiga eis se não quando ela se saí com esta magnifica pergunta,
"Mas quem foi?" (WTF?!). Pois é cara amiga, foi um mal-educadão que nem se apresentou, assim vindo do nada chegou e sem me conhecer foi logo pregar-me um pontapé, bem sei que não era para mim, mas os copos já eram tantos que confundiram esta carinha laroca com um qualquer gandulo.

Ele há coisas... II

...que eu não compreendo. Não compreendo porque raio tanto gostam as pessoas de jogos do FB, ainda para mais quando há por aí jogos tão bonitos, com gráficos tipo a atirar para o muita giros, com cenas tipo com ar decente, grátis, digo em pequenino porque ninguém sabe não é? Ninguém sabe que se sacam jogos na net e tal. Jogos que foram feitos este século, com bons gráficos´, com uma boa história, ou sem história nenhuma mas que são bons, mesmo bons. Pois, ninguém sabe. Por isso é que anda aí tudo a regar couves imaginárias no FB e ansiosos que chegue o natal para as irem colher. Fail.

Outro grande fail são as pessoas que gostam ou carregam no like de um link que elas próprias puseram no seu mural. Confunde-me! Ou será que é suposto não gostar daquilo que se põe?! É que não é por nada, mas se se põe uma música, ou se escreve uma qualquer frase de retrete, ou vá que seja filosófica, está implícito não? Ou será que é preciso reforçar? É tão zero. 

Ele há coisas...

...que só me acontecem a mim... É um ah e tal constante de desgraças engraçadas, para os outros que se riem enquanto eu morro de nojo. Estou fartinha que coisas nojentinhas se peguem a mim, qual magnetismo para a coisa. Estava eu na minha santa vidinha, eis se não quando me deu uma vontade, normal, normalíssima de ir à casa de banho do meu local de trabalho. E fui. Pois claro que fui, e correu tudo bem, sem surpresas (elas existem meus meninos), quando vou lavar as mãos, passo as por água, normal até aqui, e meto a mão no dispositivo do sabonete líquido É nesse momento.

Aaaaaaaaarrrrhhhh... nhéca nhéca e 3 pulinhos. Um pintelho que se cola a minha mão! Nojento que só ele.

Este evento reporta-me rapidamente a domingo, dia lindo de ressaca, casa de amigas, sofá de amigas, caneca XXL de café. Alegre (dentro do possível, afinal eu mencionei uma ressaca), bebia o meu café, até que “nheca!”, senti algo. E era uma mosca, morta, vi-lhe as asas, vi-lhe tudo, andava à sei lá quanto tempo a nadar até que se afogou na minha caneca de café. Em 4 canecas a merda da mosca veio para a minha. Magnetismo meus senhores, magnetismo.

Penso, que raio, porquê a mim, é que é recorrente. É que já foi um cabelo com vá coisa para 20 cm dentro de um pão com chouriço, que tive que retirar, puxar e nuuunca mais acabava. Ele foi também um pedaço enorme de madeira dentro de um bolo. Eles são plásticos de um qualquer legume na sopa. E uma pestana na gelatina na minha cantina? Estava lá. Enfiada no treme-treme. E as cenas de aspecto irreconhecível mas que não são claramente comestíveis e nem sequer posso dizer que eram isto ou aqui porque devido ao calor, no caso dos alimentos cozinhados.

No fundo quis apenas partilhar uma série de desgraças, ou em inglês (como diz o outro), a Series of Unfortunate Events ;)